sábado, 8 de dezembro de 2007

Projeto Tocando a Vida Sem Drogas

1.1 – O Começo

Em novembro de 2005, houve um projeto ligado ao PSF Boa Esperança onde dava-se palestras sobre DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e, não menos importante, contra as drogas. As palestras eram dedicadas aos alunos da E.M. Dr. Theodoro Machado e no final das palestras o dentista Paulo Galvão passava noções de violão para os seus alunos. Dessa época permaneceram apenas dois dos que viriam a ser integrantes do Rádio Freqüência: Érico Dias (guitarrista e vocalista) e Wellinton Felipe (percussionista).
Essas palestras duraram até as férias chegarem, mas nessa época Érico e Wellinton queriam montar uma banda com o auxílio do projeto. O primeiro ensaio dessa banda seria em maio de 2006 com basicamente violão e percussão. Foi assim durante aproximadamente 3 meses. Durante esse tempo, Érico aprendia a aprimorar suas técnicas passando no violão enquanto Wellinton aprendia,muito rapidamente, percussão. Muitas pessoas acompanhavam o projeto nessa época incluindo os funcionários do posto de saúde onde eram os ensaios.

1.2 – O Apocalipse VI

Em agosto de 2006 o projeto ganhava os seguintes reforços: Rodrigo (Violão e vocal) que atende o chamado do próprio Érico para participar do projeto já que os dois são irmãos, Breno (baixo) Wallace (Backing vocal), Gabriel (teclados), Wellinton fica na bateria enquanto Maicon o substitui na percussão.
No dia 13 de setembro a banda estava organizada com o nome de Apocalipse VI (seis). Por não achar nenhum vocalista que cantasse as músicas mais harmônicas da banda, Érico assumiu os vocais enquanto Rodrigo fazia a parte rap do repertório.
Rodrigo é um marco na história da banda. Além de ser um rapper bem talentoso, compõe muito bem as letras e foi fundamental para a mudança de som da banda. O apocalipse ganhava terreno não só no pop rock na época, mas também no hip hop.
A primeira apresentação da banda foi no Centro da Cidadania em Itaipava para pessoas ligadas a área de saúde em Petrópolis. Daí que surgiu o convite para apresentação no Teatro Municipal Paulo Gracindo.
O Apocalipse VI fez mais duas apresentações com basicamente essa formação: uma na Posse e outra na própria escola Dr. Theodoro Machado no Cuiabá. Wallace sai da banda após a primeira apresentação por motivos de trabalho.

1.3 – No Teatro Municipal

No dia 27 de setembro ocorreu um evento no Teatro Municipal Paulo Gracindo em Petrópolis em que os Postos de Saúde de Petrópolis mostravam os seus resultados com seus trabalhos com os adolescentes e os jovens. Entre as várias apresentações de dança, poesia, teatro e música o Apocalipse VI encerrou o evento com uma apresentação de cinco músicas, dentre elas duas são próprias que eram: Perto de Mim (a primeira música a ser composta por Érico) e O Que Meus Olhos Vêem (composta por Rodrigo e Érico).
A apresentação foi uma das melhores para uma banda que não tinha nem dois meses de formada. Impressionou até as pessoas que acompanhavam o som da banda desde o início.






2.1 – A Mudança de Som.

Toda a banda estava muito entusiasmada com a apresentação no Teatro Municipal. Tinha sido com certeza, o auge daquele ano graças ao Paulo que tinha se esforçado muito também para que tudo desse certo, quase que sozinho, o Produtor financeiro não só da banda mas do projeto em si. A banda estava montada e o projeto não podia parar. Ainda eram dadas palestras sobre as drogas com todos os integrantes da banda. Enfim, chegou-se a conclusão que montando a banda, ou apenas dando aulas de músicas, era mais fácil ensinar para os adolescentes sobre DST's e fazer uma campanha contra as drogas.
Por onde os integrantes da banda onde passavam deixavam sua mensagem bem engajada. Por isso o som da banda foi mudando aos poucos influenciados por uma idéia mais engajada. Mas o som diferente implicava com o consentimento de todos os integrantes da banda.
Rodrigo sai da guitarra-base e só se dedica aos vocais. Breno sai da banda por motivos de discussão com os integrantes. A banda estava se desfazendo aos poucos quando entra Anthony.
Aos poucos Anthony muda o conceito “contra-baixo” dentro da banda. Fez com que o baixo fosse fundamental dentro da banda sendo um dos pontos fortes os solos que ele fazia além de ser um talentoso compositor. Anthony se interessou pelo projeto ao ver um ensaio da banda a convite de seu primo Rodrigo.
O Apocalipse faz mais uma apresentação em uma escola no Brejal/Posse onde os alunos estavam assistindo palestras contra as drogas. Essa foi à última apresentação com a campanha feito pelos postos de saúde da região. Foi graças a essa campanha que o Apocalipse VI era chamado para apresentações deixando sua mensagem bem consciente.
Durante o dezembro de 2006 até fevereiro de 2007, Érico, Rodrigo e Anthony compõe novas músicas para a banda e dentre elas nasce Golpe de Estado na qual a letra foi inspirada nas eleições de 2006 que Érico tinha composto meses antes e que agora com o som mudado fazia sentido investir naquela música.

2.2 – Do Apocalipse VI ao Rádio Frequência.

Já em março de 2007 é marcado por uma das principais mudanças na formação do Apocalipse. Érico,Rodrigo e Anthony queriam algo mais sério do que ficar simplesmente tocar no Posto de Saúde. Essa mudança de som e de atitude não agradou toda a banda e saíram o tecladista Gabriel e o percussionista Maicon. A observação é que dessa vez eles saíram da banda para tentarem formar outra dentro do projeto.
Jefferson entra como guitarrista. Ele conhecia o projeto, pois já tinha tocado em um ensaio como baixista antes do Anthony firmar no projeto. Por um motivo ou por outro naquela época Jefferson não podia assumir nenhum compromisso com a banda, mas agora ele podia.
A banda ficava entre família, pois quase todos eram primos um do outro. O ensaio fixo no PSF Boa Esperança acaba, pois nem toda a banda podia estar lá por motivos do trabalho dos seus integrantes. O local do ensaio muda para a casa do Jefferson, mas a banda ainda não se desvincula do projeto.
Em abril de 2007 houve uma apresentação no Palácio de Cristal na 1ª Feira Comunitária de Petrópolis. Uma apresentação que marcou a mudança da banda como visualmente quanto no próprio som.
Alguns ensaios faltando para a apresentação na comunidade Madame Machado e o baterista estava ausente. Foi aí que Vinícius assume a bateria e Wellinton volta para a percussão. Vinícius fora fundamental para que o novo som da banda se tornaria concreto.
Após essa apresentação, cerca de um mês depois, todos decidem mudar o nome da banda, já que existia uma outra com esse mesmo nome e outras com nomes parecidos. A palavra Apocalipse já era muito utilizada para batizar outras bandas principalmente no mundo gospel. Naquele momento foi à despedida do “Apocalipse VI”, a banda teria que partir para outra estratégia já que estava a ponto de entrar em estúdio para gravar o CD Demo.
Depois de um mês pensando em um novo nome, dentre as mais votadas estavam à idéia do Anthony do nome Rádio Freqüência. Não foi o nome mais votado, mas foi o único sem quaisquer problemas de “copyright”. Ao passar do tempo os integrantes forma se acostumando e o nome finalmente foi bem aceito.

2.3 – Golpe de Estado (Demo)

Esse CD contém apenas três músicas para divulgação. Todas elas foram compostas na época do Apocalipse VI, mas as letras das mais engajadas do repertório:

1- Erros do Passado, Acertos no Futuro (Érico, Rodrigo)
2- O Que Meus Olhos Vêem (Érico, Rodrigo)
3- Golpe de Estado (Érico, Rodrigo e Anthony)

Está previsto para breve a versão completa do CD Golpe de Estado com 12 músicas. Dentre as outras estarão às músicas Perto de Mim (a primeira música própria) e uma versão composta por Tim Maia.

· Integrantes da formação atual:

Érico Dias (guitarra e vocal)
Rodrigo Moreira (vocal)
Anthony Durval (baixo e vocal)
Jefferson Durval (guitarra)
Vinícius Tedesco (bateria)